terça-feira, 30 de março de 2010

Aquela que carregava uma flor como se levasse um guarda-chuva.

Contanto o Conto da Menina de 100anos.


Dia de luto. Enquanto andava de baixo da chuva, no caminhar peculiar de velório, só passava na sua cabeça, a última viagem que fez com sua mãe. Na qual suportou a maior parte emburrada, o “programa família”, enquanto seus amigos se divertiam na praia. Se soubesse que dias após iria perdê-la p’ra sempre, talvez ela conseguisse deixar o rosto mais seco que as flores que carregava junto ao corpo, como um lamento desleixado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário