segunda-feira, 5 de abril de 2010
um Dois-Mil-e-Doze por Doses!
Dia vazio.
Cheio de arrepio,
Pensamento,
Preguiça e má vontade.
Como secar um dia comum sem pesar?
Viver intensamente?
Pensar que de repente não terei o mais tarde?
Como se o mundo fosse revogar...
Um dois-mil-e-doze por doses!
Que arcano é esse que rodeia minha vida?
Quando eu saberei se vivo os minutos ou as horas?
Temo que aproveito de menos,
Justifico aproveitando demais.
Mas o que seria o aproveitar da questão?
Não fazer nada sempre é fazer alguma coisa.
E porque não “essa coisa” não é no momento o que eu preciso?
Isso seria aproveitar, isso seria viver, isso seria ter vontade.
Vivo na vontade e à vontade.
A minha! E a tua, porque não...?
Todos a temos.
Usá-la-ei ao meu favor.
Por favor, sem favor.
Apenas por usar, por matá-la!
Não quero cuidá-la a doses homeopáticas,
Quero tirar as cicatrizes da vontade de mim.
Sendo assim, arremato:
- Os dias são cheios de recheios. Você que escolhe: azedo ou doce, salgado ou não.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
eu lia e te via, nítida, pura.
ResponderExcluirpoesia fina.
Como diria alguém: "Você é uma grata surpresa a cada dia!"
ResponderExcluirE é mesmo. Bela escritora, além de todos os outros talentos!
Adoro ler os teus textos. Sempre com uma bela dose de sutileza.
ResponderExcluir